sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O poder do silêncio

Existe um ditado que diz: “o peixe, morre pela boca”.
Talvez seja um ditado simples, óbvio e aparentemente sem nenhuma filosofia elaborada.
Trazendo isso para o contexto do nosso dia-a-dia, quantas vezes morrem em nós coisas por palavras advindas de outras pessoas?
Muitas vezes matamos sonhos, expectativas, sentimentos, sorrisos.
E por isso cometemos nosso próprio suicídio. Matamos-nos. Morremos na vida, no sentimento, no coração e no pensamento de muita gente boa, de muita gente que quer o nosso bem e que na grande maioria das vezes nos amam.
Às vezes é melhor não dizer nada, do que abrir a boca para dizer coisas ofensivas, sem conteúdo e sem base, palavras desnecessárias.
Podemos dizer a mesma coisa, de diversas formas. Muitas vezes é a maneira como dizemos que magoa, que fere.
Palavras. Quantas delas nos atormentam?
Quantas delas dizemos e nos arrependemos?
Depois de dizer, arrepender-se não é feio, porém, corrigir é difícil.
Não se morre pela língua. Mas se mata por ela.

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