Padronização...

Estava eu cá com meus botões. Pensando, refletindo e para variar perdendo algumas horas de sono. (Confesso vai, durmo pouco, talvez sofra de insônia, talvez meu organismo se recomponha dormindo pouco... Não vamos fugir do assunto).

Por que será que sofremos a necessidade de nos padronizar?

Querem nos inserir em um todo e não nos enxergam como partes.

Padronizam a moda, a beleza, as escolhas, a religião, os programas que devemos assistir, as músicas que devemos ouvir, os livros que devemos ler.

Mas vem cá, será que somos todos perfeitamente felizes e padronizados?

Quantas pessoas nós conhecemos e são altas, magras, ricas, comendo salada, lendo 50 Tons de Cinza, assistindo BBB, bem casada e viajando sempre para Miami?

Que padrão é esse!?!

Por que temos que ser o que nos estipulam?

E os meus gostos pessoais? E onde eu fico?

Por que isso?

Não quero também criar um esteriótipo de cultura. De um bom livro, de uma boa música, de uma boa viagem, do que é uma boa bebida (os vinhos secos), do que é beleza! Porque estaria cometendo o feito de padronizar-me. Não! Quero apenas ser feliz na minha diferença. No meu mundo inserido no mundo.

Sem ser alvo de apontamentos.

Quero ser brega ouvindo meu Rock anos 80, curtindo um ABBA e um THE Beatles. Ler livros que eu goste, não que estejam na lista dos mais vendidos.

Usar as roupas que me fazem bem.

Ter as medidas que me bastam, sejam suficientes ao meu esteriótipo.

Ser realista.

Me dar ao direito de dizer, olha não vejo isso, não escuto isso, não leio isso, sem parecer que toda minha crítica é recalque.

Não é recalque ter um gosto, que pra mim seja sinal de bom gosto, o que não quer dizer que o gosto do outro seja um mau gosto. Apenas, é um gosto diferente do meu.

É pedir demais isso?

É estranho demais pensar que a cultura americana não atrai alguém? Que eu não tenho vontade de ir a Miami virar sacoleira?

Não gente...não é!

Devo entrar nesse padrão e padronizar-me?

Não! Sou feliz fora desta caixinha.

Fora do padrão. Acredito que felicidade não é  perseguir o que o mundo quer e sim achar dentro do meu mundo, o que me preenche, o que me move, o meu ponto pessoal de equilíbrio.

Padrão? Não!

Não sou fora do padrão.

Eu sou de opinião.

A oportunidade...

Em cada minuto uma nova oportunidade.

Oportunidade de escolha e decisão.

Tenho a oportunidade de ouvir.

Tenho a oportunidade de falar.

Tenho a oportunidade de me calar.

Tenho a oportunidade de aceitar.

Tenho a oportunidade de mudar.

Tenho a oportunidade de sorrir.

Tenho a oportunidade de perdoar.

Tenho a oportunidade de estar vivo.

Tenho a oportunidade, sempre!

“A menos que vivamos em um mundo de imposição.” (Seria possível isso?)

Se não está feliz, aproveite a oportunidade do dia de hoje.

Não espere a oportunidade na hora certa, pode ser que não aconteça ou como na grande maioria das vezes não a enxergue.

Não seja escravo de si, não seja limitado. Aceite apenas o que não pode mudar.

O que depende de você...MUDE!

Lado a lado...ainda...

Estávamos ali, um sentado ao lado do outro. Como era de costume.

Como um costume já quase sem sentido, que a rotina nos fazia repetir.

Embora todos os dias, sentássemos um ao lado do outro, o motivo pelo qual o fazíamos mudara ao longo de todos esses anos.

No começo sentávamos ao lado um do outro para nos conhecer.

Falávamos incansavelmente como dois apaixonados. Dos assuntos mais ridículos e banais, até aos assuntos mais complexos como quantos filhos teríamos, quem lavaria a louça e que tipo de casa nós compraríamos. E não era chato estar ali.

Sentávamos juntinhos na praça, no cinema, e até nos restaurantes (onde podendo ter um espaço confortável para comer), não nos desgrudávamos, claro que nada incomodava.

Depois passamos a sentar um do lado do outro para discutir como pagaríamos as contas, os problemas dos filhos, a casa, e tudo que uma rotina de casal proporciona.

E notei-me que falávamos muito mais das coisas, do que de nós.

Hoje estamos aqui sentados, um ao lado do outro, vendo TV, INTERNET e em silêncio para não atrapalhar a concentração.

Continuamos como do inicio, sentados um ao lado do outro, porém com uma distância gigante.

Que pena!

Lições...

As lições que a vida nos dá, vem com o tempo.

Não dá para ter tudo de uma vez. Certa vez (para não dizer frequentemente), me pego pensando... Ah se eu tivesse a cabeça que tenho quando eu era mais nova, teria feito tudo diferente. Mas será que tinha mesmo?

Eu sou o que sou hoje, por consequência exatamente das decisões erradas e certas que tomei até chegar aqui. Até pensar assim.

Arrependimento não combina comigo.

Fiz as melhores escolhas diante dos momentos que tinha. 

E hoje sou fruto ainda verde. Tenho muito que madurar ainda.

Muito tempo para aprender.

Muito tempo para viver.

“Muito pouco” tempo para chorar.

Muito tempo para sorrir.

Muito tempo para aprender lições.

Nem tudo, mas nem tudo mesmo, acontece como queremos, na velocidade que desejamos, da maneira que achamos que necessitamos.

Esse dom de prever as coisas... Acho que nem mãe Diná tem. (duvido muito)

Aprendemos que se queremos apoio, abraços, carinho, afeto, colo, ombro amigo, temos que cultivar. Temos que antes de tudo ser.

Ser um ser que faz toda a diferença diante da insignificância que é um alguém que vem do pó.

Que é mortal.

Sim, somos mais insignificantes do que pensamos. E muito mais significantes do que os outros demonstram.

Vida, breve...vida doce...vida amarga...vida que é vida.

Vida que depende de todas as minhas escolhas. Que podem parecer erradas ou certas para outras pessoas...mas que como diz a canção “Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer,( eu vou sobreviver) , o que eu ganho e o que eu perco, ninguém precisa saber.”

Uau... Maturidade que penso que tenho...

Sai de mim, e me deixe viver.

Arriscar é apenas o inicio da conquista.

Fim por hoje.

São José

José era um homem simples, trabalhador e fiel a Deus. Diante de uma visão na qual o anjo revela que Maria, sua amada, estava esperando o filho de Deus, ele se colocou a serviço. Ele disse Sim.

Em silêncio, sem reclamar, cuidou de Jesus como seu filho. José foi o "pai" humano.  Não era pai pelo sangue, mas era pai de coração. Defendeu Jesus de Herodes. Com certeza cuidou de Jesus em suas peraltices de criança, ensinou com paciência Jesus a andar, a falar, a trabalhar. Se preocupou com Jesus, quando ele se perdeu no Templo.

José deu a Jesus uma família. Jesus, sendo Deus em forma humana, precisou de uma família.

Simplesmente porque família é a base de tudo. De uma sociedade digna, de pessoas do bem, de todos os valores que alguém pode ter. Aprendemos tudo ali, em família.
José foi "pai", foi "esposo", foi "casto". Entendeu que Maria era a escolhida por Deus. E a respeitou. Não a deixou "ser mal falada". Deu a ela condições para que fosse digna diante de uma sociedade que a criticaria por ser "mãe solteira".
Quanta coisa podemos aprender e falar sobre José.

José ensina o que é ser pai.

José ensina o que é ser homem de respeito.

José ensina a importância do trabalho e da simplicidade.

José...

E quantos Josés vemos pelo mundo a fora.

Homens que sabem ser pai, homens que sabem respeitar uma mulher, homens que sabem o valor do trabalho. Josés.

E agora José? E agora você? Será que se parece com José?

José padroeiro da nossa linda cidade.

Devemos nos inspirar nesse grande homem, que nossas famílias aprendam com a sagrada família. Que os homens aprendam os valores de José.

Que o mundo entenda a importância do trabalho, do respeito, do amor, do zelo.

E que José interceda por nosso município, nossos lares.

Amém!

Viva São José!

As atitudes falam por si...

Duas atitudes podem comprometer alguns relacionamentos de maneiras drásticas.

A primeira delas é não procurar esclarecer todos os pontos. Se alguém te contou uma história, procure saber a outra versão. Não acredite em tudo. Muitas vezes a versão que se sabe, não é a única, nem tampouco a verdadeira. Pessoas têm o hábito inútil de contar fatos que foram criados dentro de si, como um filme imaginário ainda na cabeça do produtor. Só ele sabe o que projetou.

Porém, algumas histórias podem vir a ser negadas, pelo autor. Aí é preciso uma cautela. Observe as atitudes não às palavras.

Acabamos descobrindo que palavras são bonitas, são aceitas, podem ser faladas livremente e quando escritas... Ah o papel aceita tudo! Atitude é muito mais que palavras.

Atitudes precisam combinar com o que é dito.

A segunda atitude que pode determinar o fracasso de uma relação é interpretar uma atitude ou algo dito, de maneira errada.

Quem nunca teve uma frase distorcida?

Isso é de gerar o caos. Distorcer fatos e palavras é um dom que alguns persuasivos possuem. E é triste.

Distorcem frases, gestos...

E relacionamentos!

Será que nos encaixamos nos perfis acima? Será que realmente somos vítimas?

Será?

Convenço-me: feliz quem ouve mais e fala menos... E quem não passa vontade de ser e dizer o que pensa. Escute mais as pessoas e fale menos sobre elas... Parece fácil... Mas... Não é!

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Incrível ter um dia internacional para lembrar-se da doçura, da fragilidade, da força, da garra, de todas as perfeições que uma mulher carrega.
Dia de lembrar as perfeições diante de imperfeições.
Mesmo imperfeita é perfeita. Porque enfeita o mundo.
A mulher...
Perfume que agrada
Carinho que afaga
Colo que consola
Ombro que carrega
Sonho que transforma
Vida que nasce
Bravura que defende
Fragilidade que sensibiliza
Beleza que se admira
Amor que constrói
Tudo suporta
Detalhes que cuida
Coração que bate
Um ser que parece mil
Pena que ainda exista a violência contra a mulher. Que ainda a confundam com objeto ou comida.
Pena que ainda exista a falta de respeito e a desvalorização.
Haverá um dia que a mulher será mais que o lado frágil da humanidade...
Será reconhecida por tudo que representa ao mundo.
Afinal a vida começa dentro do ventre de uma mulher. Mesmo o mais rude dos homens, precisou de uma mulher para nascer.
Que todas as mulheres sejam felizes, amadas e respeitadas.
Que todo dia, seja o seu dia!