quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Foi o tempo...

Foi o tempo em que me preocupava com coisas pequenas.
Nesse tempo eu não vivia, eu não levava a vida, a vida é que me levava.
As coisas caminhavam como as pessoas queriam.
Mas esse tempo passou.
Aprendi que me impor, dizer o que eu penso, principalmente quando isso diz respeito a minha vida ou de meus familiares, pode custar algumas caras feias.
Mas quem tem medo de cara feia? Já cresci e sei que caras feias, assombrações não me assustam mais.
Talvez seja isso, uma dose de bom humor, ligar o “to nem ai”... E viver!
Quer ficar de cara feia, que fique...
Eu não tenho medo. E isso não me tira o sorriso.
Pronto. Falei!

As pessoas estão levando tudo tão a sério que isso se torna um fardo para elas. Aprenda a rir mais. A risada é tão sagrada quanto à prece. (Osho).

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Comece o dia bem...

Comece o dia se esticando, espreguice, pense positivo, sorria.
Olhe no espelho e deseje-lhe: Bom dia!
Enxergue a beleza que há em você!
Beleza rara, beleza sua, beleza de quem ama. De quem se ama.
Divirta-se com as pequenas coisas.
Reclame menos. Sorria mais.
Espalhe sorrisos.
Não reclame do calor, do frio, do dia nublado.
Nem todos os dias são ensolarados.
Agradeça por estar vivo.
Viva!
Pensamentos positivos tornam a vida mais leve!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Qual é a minha missão?

Dia destes, me perguntei: qual é a minha missão nesse mundo. No que me encaixo?
Comecei a desenvolver meu raciocínio. E cheguei à minha própria tese.
Como saber a minha missão?
Primeiro é preciso descobrir qual é o meu DOM. Partindo desse ponto, descobrirei minha VOCAÇÃO.
Usar os dons que carrego, cabe a mim a decisão.
Se o uso de forma boa ou ruim. Ou se nem o uso.
Os dons foram me dado de presente. E a vocação é fruto do que faço com o meu dom.
A missão é usar esses presentes da melhor forma.
Por que estou aqui?
No que posso contribuir?
O que quero ser? O que fazer?
Decisões particulares. Decisões minhas.
Por isso Deus me deu o livre arbítrio. E não interfere. Mas ele conta comigo.
Aos poucos tenho traçado o meu caminho, da melhor forma, da forma que enxergo ali logo à frente, a felicidade.
Felicidade que pode ser completa, ou parcial. Resultado de acertos, de escolhas.
Que eu contribua com o mundo, usando meus dons, seguindo minha vocação e cumprindo minha missão.
Que eu faça o bem. Que se isso não for possível, que eu não faça nada.
Antes o nada que o mal.
Amém!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tudo e nada.

Eu era tudo. Eu era nada.
Tudo dependia do ponto de vista de quem me enxergava.
Quando convinha, para as pessoas que precisavam de mim, eu era ótima.
Eram sorrisos, amizades, conversas, risadas.  Eu era tudo de bom porque era necessária.
Estava ali. Servia para alguma coisa.
De repente eu virei nada.
De repente precisei do afago, do carinho, da retribuição.
O interesse mudou. E tudo que achava ser, não o era.
O nada agora me torna desnecessária. Agora não interessa o que eu posso acrescentar.
Eu era tudo de bom? Não, eu era nada.
Era puro interesse. Interesse no que tenho, no que sou, no brilho que carrego.
Nada do que parecia ser, era real.
No meio disso tudo me pergunto: Eu era, eu sou, ou nunca fui?
Era eu mesma, no excesso e na ausência.
Eu continuo sendo o que sou.
Eu nunca fui o que vês.
O que mudou?

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Existo, logo sou visível

Hei! Você ai que não enxerga as pessoas.
Pare e olhe ao seu redor.
Quantos “bom dia” você poderia desejar, quantos sorrisos poderia espalhar, quanta gentileza poderia distribuir.
Esquece essa de que só precisa fazer se for ser retribuído. De que suas melhores atitudes devem ser para com aqueles que lhe darão retorno.
Pare de pensar no status, na conta bancária.
Pense no próximo.
Não trate os que você julga “menor, de outro nível” como invisível. Como um Zé Ninguém.
O mundo dá voltas.
É como aquela brincadeira da dança das cadeiras. Uma hora sentado, noutra, em pé.
Não há sensação pior do que o desprezo e se sentir um nada.
Para que causar isto nas pessoas?
Falar com pessoas pobres, com o faxineiro, com o zelador, com o porteiro, com aquele que recolhe o lixo, falar com pessoas, não arranca pedaço.
Pode ser que eles tenham muito a ensinar, a agregar.
As pessoas que parecem chiques podem muitas vezes esconder grandes podridões.
Não julgue as pessoas pelo que parecem ser, dê espaço para que elas demonstrem como realmente são.
Não se faça de cego.
Existo, logo sou visível!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Descartável?

Dia destes desenvolvi uma conversa com um homem vazio.
Destes machistas, criado por uma “mãe que passava a mão na cabeça” e achava uma graça tudo que o filho fazia de sacanagem.
Era o engraçadinho que espiava pela fechadura meninas se trocando, não respeitava as namoradinhas, inclusive era daqueles com a capacidade de ter muitas namoradas ao mesmo tempo.
E ele começou a se vangloriar.
Hoje com a idade mais perto dos cinquenta do que dos trinta, mas com a cabeça de doze.
Em seus quarenta e muitos anos, casado com uma moça bem mais nova que ainda está chegando perto dos trinta.
Enchia-se de orgulho e logo desenvolveu a seguinte tese para que meus ouvidos infelizmente o ouvissem.
Dizia: Penso que mulher boa é aquela de peito bonito, bunda empinada, pernas duras, cintura fina, exigências um tanto quanto vazias. Vazio que transparecia em suas colocações.
Não se referia em nenhum momento nas qualidades reais de uma pessoa. Na docilidade, no amor, no afeto, no companheirismo. Nos valores que só quem tem, os enxerga.
Fiquei prestando atenção em todas essas barbaridades incabíveis na minha mente.
No final ele completou dizendo que se a mulher dele não se cuidasse, não fosse sempre uma MISS. Ele a trocaria fácil por uma nova, por outra, porque para ele isso é o que importa.
Pensei em gastar meu português argumentando, xingando. Minha vontade era de lhe dar um soco, uma surra que talvez nunca levara.
Foi então que respondi: isso mesmo troque-a quando ela não for mais útil. Quando o peito, a bunda não for à mesma.
Mas não se esqueça.
Sua virilidade não durará a vida toda. Pode ser que quando ela estiver com a idade da loba, ainda com fogo, seu pequeno órgão não fique mais ereto. E ai ela pode pensar como você e te trocar por um que funcione.
Falei desta forma, mas não concordo com nada disso.
É incrível como as pessoas são. Dois pesos, duas medidas.
Esquecem que podem ser pesados com a mesma balança que pesa o outro.
Tem gente que pensa que pode descartar quem quiser, mas a probabilidade de ser descartado é maior.
Gente vazia, gente sem amor.
Afinal de contas qual o valor das pessoas? Por que descartar?
Recicle, ame. Invente. Inove.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Permissões

O que eu tenho permitido em minha vida?
Algumas coisas não dependem das minhas decisões. Outras dependem totalmente da minha permissão.
O limite. Até onde dou poder para que o outro adentre o meu mundo particular?
As permissões em nossa vida deveriam ser como a habilitação para dirigir.
Primeiro devemos conhecer. Saber onde é o freio, mudar de marcha, até onde pode acelerar.
Depois do teste, a provisória e só depois de um tempo: a tão sonhada permanente habilitação.
Em nossa vida...
Primeiro deveríamos usar o freio. Do novo não sabemos nada. Para onde é que vai nos levar?
Experimentamos a primeira, a segunda, a terceira marcha, algumas vezes é melhor deixar no ponto morto. Tem relações que dá para ir adiante, crescer, mudar, evoluir, acelerar. Tem relações que merecem a ré, voltar lá de onde começou e muitas vezes dali, nem dar partida.
Têm permissões que damos e são ótimas, necessárias e enriquecedoras.
Permitimos que o outro nos conheça e nos ame. Permitimos o sorriso, o abraço, o carinho, a amizade, o diálogo. O companheirismo. Permitimos a vida.
Têm permissões que nos destroem. Mostramos nosso lado frágil e alguns se aproveitam disso para nos pisotear. Chateiam, nos humilham, nos ferem. E muitas vezes porque PERMITIMOS. Permitimos a nossa morte lenta, dura. Morremos em vida.
Será que vale a pena manter em nossa vida certas pessoas?
Será que vale a pena responder provocações?
Será que vale a pena perder tempo com quem não agrega nada?
Que gastemos nosso tempo com permissões necessárias, boas, proveitosas. Para as tristezas, deixemos para aquelas que não podemos evitar e que não nos cabe proibição.
Vamos nos permitir. Vamos viver. Vamos proibir!
E hoje permito tudo àquilo que me faz bem... E o que não faz? Ah nem quero saber!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Saudade...

Saudade é uma coisa estranha. Você sente, você sofre, é uma dor doída, doida, que vem e passa, vem e ás vezes não passa.
Quem nunca sofreu de saudade?
Algumas vezes intensa, em outras vezes superficial.
Tem saudade que dispara o coração, fazem lágrimas correrem. Dá um aperto, um nó na garganta. Uma vontade de gritar... E ouvir resposta. Sem que a resposta seja um ECO da própria voz. Saudade em forma de dor.
Saudade de pessoas que não veremos mais. Saudade sofrida, saudade eterna.
Saudade de momentos que não viveremos mais.
Saudade... Saudade...
Saudade do que não foi, saudade do que foi.
Saudade que pode cessar. Saudade que transborda.
Saudade. Sentimento de quem sabe amar.
Amar!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Eu perguntei?

Terrível. Como existem pessoas que gostam de palpitar, cutucar, criticar, encher a paciência, aconselhar, dar opinião sem serem convocadas.
Ficam querendo dizer o que devemos fazer com a nossa vida. Que médico ir, que roupa usar, o que assistir, o que ler, o que acreditar, o que comer.
O que escolher para ser feliz. Só faltam viver a nossa vida.
Vem cá...
Por acaso para ser feliz, existe receita?
Existe algo pronto que determina que se todos agirem da mesma forma terão os mesmos resultados?
O resultado independe do ponto de vista alheio. A felicidade depende do ponto de vista pessoal.
A vida não é uma receita de bolo. Que já vem pronta e é só praticar.
E mesmo que fosse, a receita depende da “mão” de quem faz, do toque pessoal. Algumas pessoas acertam o bolo de primeira, outras demoram e algumas não acertam nunca.
Conselho, opinião é muito individual.
São muito bem aceitos, quando solicitados.
Ficar palpitando a vida dos outros é deixar de viver a própria vida.
Acaso, o que é bom para um, é bom para todos?
Então cuidado: nem sempre o outro será feliz com o que você julga felicidade. Nem sempre o que é bom para você é bom para o outro. Nem sempre o que você acha perfeito, o outro acha.
Opinião cada um tem a sua. Saibamos respeitar.
Não fique dizendo o que fazer...
Quando não te perguntaram!
Só dê opinião quando te pedirem uma!
Que bom seria, se cada um cuidasse da sua vida...
E se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber...
(Lulu Santos)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A seletividade...

Pessoas têm mania de seletividade.
São seletivos naquilo que devem, querem ou podem ser.
Quer dizer a mania de seletividade abrange apenas no que querem ser seletivos.
Ás vezes as pessoas escutam coisas, selecionam em sua cabeça o que ouviram, e fazem uma ideia de algo que acham que foi dito, mas muitas vezes não foi dito.
Outras vezes selecionam apenas o que querem ouvir. Estão preparados para elogios, mas nunca para criticas. Estão preparados para se iludirem com mentiras, mas nunca para escutar verdades.
Ás vezes preferem ouvir o que é bom. E não o que é verdadeiro.
Outras vezes a seletividade é no falar. Falam o que querem. Mas não podem ouvir respostas.
Não querem ouvir. Desenvolver um diálogo. E muitas vezes as relações são feitas de monólogos. Do tipo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Seletividade muitas vezes mascarada. Cheias de mentiras. Não porque tudo é mentira. E sim pelo fato de selecionar o que se quer e não o que é preciso.
Que bom seria se a mania de seletividade abrangesse apenas o que devemos.
Deveríamos ser seletivos. Distinguir exatamente o joio do trigo. O ruim do bom. A inveja do bom conselho. A amizade do coleguismo.
Selecionar o que agrega. Apagar o que sobra. Não por opção de querer viver na mentira. Entender o que realmente é, do que é ilusão.
Isso é difícil. Remoemos palavras, guardamos mágoas por decepções. Nos culpamos sem ter culpa.
Outras vezes a seletividade deveria ser usada no que pode ser.
Pode ser que se dermos espaço para o que parece aos nossos olhos ser, descubramos que a nossa seletividade ás vezes é cega.
Não sejamos seletivos por aparência, mas por essência.
A seletividade:
Deve ser estudada,
Pode ser necessária,
Desejo que seja real...
Saibamos usar a mania de seletividade, para selecionar o que nos faz feliz...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aos professores...

O professor é o complemento dos pais. Os pais ensinam a educação social. Os professores a cultural.
A educação que os pais ensinam são as de boas maneiras, boa conduta. A educação do professor é a intelectual, a que distingue o “achismo” do saber.
O professor é a figura mais importante de uma sociedade. Ele é capaz de transformar um país.
É pelo professor que ganhamos nosso conhecimento pensante. Por ele, aprendemos o porquê o mundo é mundo. O que aconteceu, o que acontece e para onde o mundo caminha. Não, o professor não é Deus. Mas é derivado Dele.
Ele sabe o quanto é importante o conhecimento para o futuro de uma criança, um adolescente, um jovem. Conhecer e saber. Desenvolver pessoas.
Desenvolver habilidades, pensamento, opinião. Estimular a criatividade.
Sabe como um simples rabisco para uma criança é algo incrível. Apoiar, persistir, corrigir, ter paciência, jogo de cintura.
O professor pode revolucionar o mundo. Simplesmente porque ele forma pessoas. Ele não está ali para alienar ninguém. Está ali para abrir caminhos.
O professor é o concreto do amor. Do amor a profissão, do amor à formação, do amor ao conhecimento, amor em forma de gente.
Amor mal pago, mal retribuído, incompreendido.
Amor que não se mede.
Mesmo muitas vezes desvalorizado, que ele saiba o seu valor. Amém!
Que os professores não percam o brilho, a fé e a vontade de transformar o mundo. Mesmo que seja um mundo individual, um mundo de alguém.
O professor é o que planta a sementinha, rega... E a sociedade colhe.
Se existem profissionais, seja qual for à profissão, é porque existe você: O PROFESSOR!


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

EU: ET!

Ás vezes me vem à certeza de que sou um ET. De que fui abduzida pelo Planeta Terra.
Calma! Não vim para cá de disco voador. Vim ao mundo como todos. Da barriga da minha mãe.
Fruto de uma relação de amor de um casal. E nessa soma surgiu o meu ser.
Cresci como todo individuo normal: fui à escola, fiz aniversários, tive adolescência, amigos, religião.
Embora inserida em um mundo cheio de pessoas, das quais observo todos os dias.
Faço questão de conversar com o desconhecido. De dar bom dia para quem quer que seja.
Coleciono conhecidos que nem imagino o nome.
Mas eu sofro de um problema. Sinto-me diferente. Fora da realidade padrão.
Não me encaixo nas medidas sociais.
Acho perda de tempo coisas que para alguns são primordiais.
Novelas, programas de mau gosto, músicas sem sentido, piadas de humor negro ofensivo... Não acho graça nestas coisas. Será que sofro de mau humor?
Não consigo acompanhar uma moda que seja estilo bolso sobrando em shorts, calças estilo código de barra. Será que sofro de cafonice?
Não sei ser uma pessoa falsa, medíocre, fingir. Será que sofro do mal de se ter uma personalidade?
Não gosto do vocabulário vulgar. Das bundas e peitos a mostra. Dos homens inchados de tanta academia. Será que sofro por ter um corpo normal, sem precisar acompanhar a ditadura do feio e bonito aos olhos de uma medida que não é a realidade das pessoas que conheço?
Não consigo sair beijando e dormindo com qualquer um. Aliás, sempre escolhi bem quem eu beijaria, tenho nojo de qualquer coisa. Será que sofro de puritanismo?
Ai me vem à dúvida que nega a minha afirmação humana. Será que faço parte desse planeta?
Seria eu anormal? Seria eu um ET? Seria eu uma pessoa lunática? Ou talvez, uma pessoa velha aos 27 anos?
Alguns raros amigos... São ETs como eu...
É acho que preciso encontrar o meu lugar.
Ser diferente é bom. Sinto-me uma embalagem única, autêntica. Porém, quem enxerga o diferente?
Qual o problema de não ser igual ao que a mídia quer? De duvidar do Jornal Nacional? De querer formular perguntas para respostas que não são convincentes? De ainda ter valores sobre o amor, a vida, o próximo?
Feliz, embora incompreendida.
Eu, uma “Etezinha” do avesso.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

As criticas...

Nem sempre uma critica é inteira ruim.
Depende muito de quem a recebe.
Criticas podem ser construtivas ou destrutivas.
Depende muito de como você as interpreta.
Uma critica construtiva é aquela que te faz pensar. O que pode melhorar e no que deve mudar. Onde deve corrigir. Acertar o que anda dando errado. Melhorar o que pode ter uma nova forma. Mudar o que está incoerente.
Criticas são boas... Acredite!
Critica destrutiva é aquela sem fundamento algum. Que mais parece um ataque. Um bombardeio. Geralmente acompanhadas por ciúmes, recalques, inveja, desejo de ser o que o outro é. Essa sim é perigosa. Não dê ouvidos.
Criticas podem ser ruins... Acredite!
Use o filtro. Para isso tenha coerência. Discernimento. Serenidade.
O que pode ser aproveitado; aproveite. O que não pode; descarte.
Seja critico consigo mesmo, mas não se pune, nem se culpe.
Criticas... Depende muito de sua decisão. Vale a pena? Não vale?
Aprenda. Mas não se ofenda. Cada um coloca para fora o que tem dentro.
Fato!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Politicamente correto... Será?

Houve um dia em que achei que pudesse agradar todo mundo.
Um dia que estava acreditando nessa filosofia do politicamente correto.
De que tenho que sempre agir de acordo com o figurino. Literalmente como o figurino manda não como o figurante quer.
E aí foi onde me estrepei.
Estrepei porque achava que poderia agradar a gregos e troianos. E que viver em cima do muro ás vezes parecia bom. Mas me esqueci do risco de estar em cima de um muro. De que poderia cair para qualquer lado, em qualquer momento.
Comecei a colecionar decepções, desilusões, mágoas. Porque me comportava como um ser nulo.
Na sua nulidade total. Nulidade porque era politicamente correta e não respondia a ninguém.
Também não falava minha opinião partidária, futebolística, sobre assuntos polêmicos. Fugia de debates, como o diabo foge da cruz. Porque em um debate, poderia expressar uma opinião que pudesse causar alguma divergência.
Fugia de conflitos. Fugia de problemas. FUGIA DA VIDA.
E me faziam de gato e sapato. E no quarto escuro me perguntava o por quê.
Seria a vida tão cruel assim?
Até que entendi. Não! A vida não está sendo cruel. Eu que estou permitindo que a seja.
E deixei a nulidade. A filosofia do politicamente correto.
Aprendi a responder, a impor, a me posicionar. E com isso cresci.
Aprendi que deixar de lado coisas e pessoas que me fazem mal, é sinal de amor próprio.
Aprendi que na vida existem as pessoas que gostam de você, as que fingem que gostam e as que não gostam mesmo. E as que fingem que gostam são piores do que as que declaradamente não gostam.
Colecionei alguns desafetos, outros desaforos.  E aprendi também que as pessoas que não gostam da gente, nos ensinam a não ser como elas. Não sofro mais por não agradar a todos.
E minha visão de mundo ficou clara.
Clara como a luz do sol. Não me entristeço mais por problemas que eu mesmo os crio. Não fico levantando a bandeira de que devemos ser sempre o que esperam de nós.
Temos que ser o que queremos.
Liguei o som alto... E ouvi, cantando junto com a música:
Um dia me disseram
que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
que os ventos as vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
como um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para o coração

[....]

Somos que podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão

E tudo ficou tão claro
o que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia um dia comum

[...]

Somos que podemos ser
Sonhos que podemos ter

Um dia me disseram
que as nuvens não eram de algodão
um dia me disseram
que os ventos as vezes erram a direção

Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem

Somos que podemos ser
Sonhos que podemos ter

Nada como um bom rock!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Criança feliz...

Uma criança é capaz de nos ensinar coisas, que nós adultos um dia soubemos. Ao longo dos anos, com o crescimento, fomos esquecendo e deixando de lado os melhores aprendizados.O aprendizado de quando éramos criança.
A criança é pura, ingênua. Não conhece o mundo, suas maldades.
Para ela não existe diferença entre o rico e o pobre, o gordo e o magro, o alto e o baixo, o feio e o bonito. Ela não conhece parâmetros, medidas. Não tem o preconceito. Simplesmente porque não tem conceito algum. Todos os conceitos serão ensinados a ela.
Não tem noção de perigo, de limite. Do que é certo ou errado. Então desbrava o mundo, com coragem, qualquer aventura ela se arrisca. Até mesmo o simples fato de ficar em pé sem segurar em nada a faz sentir uma vitoriosa. E claro que é. Desbravou o desconhecido, enfrentou e conseguiu!
A criança analisa, observa... E quando diz: deixa eu te perguntar uma coisa... Corre que vai vir uma pergunta cabeluda.
A criança é sincera. Se gostar de algo, gosta. Se não gostar, não esconde.
Ela não vai comer um jiló para fazer o social.
Nem tão pouco se preocupa com sua aparência. Se sua roupa está nos trinques, se o cabelo está bem penteado. Ela é feliz mesmo com a cara toda suja de chocolate!
A criança sorri por coisas tão bobas, que a gente fica se perguntando: qual a graça disso?
Para a criança o pouco é muito. A atenção, a descoberta, as sensações... Tudo é novo.
Ser criança. Fase boa. Fase que passa. Fase que ensina. Fase que aprende.
Como seria bom se tivéssemos nosso olhar de criança para a vida toda, em algumas ocasiões.
Saudades de quando a vida era um simples brincar de boneca.
“As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo.”

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Perdoar...

Será que existe mesmo alguém no mundo com uma facilidade tão grande de perdão?
Perdoar, deixar de lado todas as coisas ruins que alguém nos fez ou ainda faz, e olhar para a pessoa sem qualquer ressentimento, mágoa, tristeza ou uma pontinha de decepção. É algo que me parece tão difícil.
Não desejo o mal. Mas desejo distância.
Talvez algumas pessoas sejam melhores assim, distantes de nós.
Toda pessoa merece perdão? Todo mal merece perdão?
Acredito que sim. Perdoar é divino.
Porém para nós, humanos. Têm horas que o perdão é quase uma doação. Talvez por isso perdoar, venha de doar. Tenho certeza disso. Doar de si o melhor.
Perdoar é desejar ao outro o melhor que o céu pode mandar. Desejar uma vida leve. Alegria.
Eu não quero que quem me fez, faz ou ainda irá fazer qualquer coisa que me cause algum sofrimento, passe pela mesma dor. Mesma angústia.
Com o tempo aprendi que brigar com quem não tem uma visão “por menor”, nas entrelinhas, é perder tempo. E que as pessoas não mudam ou agem como eu quero ou desejo.
Conhecer o meu limite, até onde consigo ir. Entender que perdoar também é saber se retirar na hora certa. Ensinar ao outro até onde é permitido chegar.
Sofro por não conseguir depois de receber algo ruim de alguém, voltar a enxergar com bons olhos, sem medo de vir outra decepção.
Sempre achei que perdoar fosse esquecer, o problema deve estar ai: tenho boa memória.
Perdoar uma falta boba, é simples. Perdoar algo que mexe com o profundo do nosso ser, com o nosso sentimento, que nos entristece na alma...isso parece tão complicado.
Perdoar...
Doar...
Amar...
Dai-me um coração sereno Senhor, capaz de entender que o outro é falho tanto quanto eu!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Acostumar-se...

Um dos grandes inimigos dos relacionamentos, da humanidade, da sociedade e até mesmo para si próprio é acostumar-se.
Acostumamos com as coisas e nem nos damos conta do quanto pode ser maléfico.
Estamos tão acostumados em assistir um noticiário com acontecimentos ruins, que algumas coisas nem nos chocam mais.
Acostumamos-nos a ter sempre desculpas ao invés de mudanças.
Estamos acostumados a acreditar no mau comportamento das pessoas, que quando recebemos algo de bom ás vezes ficamos com o pé atrás.
Acostumamos com tudo e caímos na rotina.
E ás vezes a rotina vira nossa inimiga ao invés de aliada.
Esquecemos de inovar, de criar, de aprender, de observar.
É onde alguns relacionamentos acabam e as pessoas não se dão conta.
Por isso uma sociedade não muda.
Aceitamos qualquer coisa.
Estamos acostumados até mesmo a não sermos nós.
Ensinam-nos a fingir e ás vezes até o fingimento vira hábito.
Fingimos aceitar tudo e de fato aceitamos mesmo.
Acostumar-se é criar o hábito de fazer algo.
Costumar-se é ter o hábito.
Ao invés de criarmos o hábito de acostumar-se com as coisas ruins, devíamos ter por hábito o amor, a paz, o carinho, a solidariedade, as surpresas, as inovações.
Costumemo-nos com que é bom. E que deixemos de nos acostumar com o ruim.
Que nossos olhos enxerguem nas entrelinhas.
Comecemos uma semana observando, analisando e mudando tudo aquilo que estamos acostumados e nem percebemos.
A cada novo dia, uma nova surpresa, uma nova expectativa!



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Café....

Acordar, se sentir vivo, espreguiçar... Oh coisa boa!

Pode ser que o dia comece com sol ou com aquela gostosa chuvinha, com pouco barulho e serenidade.

Pode ser que o tempo esteja nublado ou com cara de tempestade.

Mas nada disso pode definir o nosso humor.

Hum... Acordar e sentir o cheirinho de café fresquinho, um bom pão na chapa e uma gostosa companhia. Isso é uma maravilha!

É no café da manhã que sentimos como vai ser o dia, começa com o paladar, com a escolha da roupa, com a leveza do desejo de bom dia vindo de alguém que pode ser conhecido ou não.

E quando tem aquele delicioso canto dos pássaros? Agora romantizei demais.

Café da manhã... Arrume um tempo para ele.
Não gosta de café? Coma e beba o que te agrada. Comece o dia bem.

Disposição, energia e sorrisos... Começam no delicioso e simples... Café da manhã!

Comecemos o dia bem...para terminá-lo melhor ainda!

Vai uma xícara de café ai?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A sobra...

"Nunca se ache demais, pois tudo que é demais sobra. E o que sobra é resto. E o que é resto vai para o lixo."

Li esta frase e achei de um conteúdo tão pobre que resolvi colocar meus questionamentos e minha visão de mundo em prática.

Quanta pobreza de amor em uma única frase!

Quem escreveu a frase é que deve "se achar". Porque se acha melhor do aquele que ele julga resto. Mostra o quanto essa pessoa julga e deseja o que é mal para o outro.
Nem tudo que sobra é lixo.

Afinal de contas dinheiro sobrando vai para o lixo? Roupas em excesso, sapatos?
 Eu amaria se meu salário sobrasse mais. Ás vezes o que sobra pode ser bom!

Quem sou eu para dizer que alguém que sobra vai para o lixo? Acaso o fim da vida de alguém nesse mundo é diferente dos outros? No final seremos esqueletos...e nada mais.

Se o outro incomoda pelo fato de se achar, se afaste. Ninguém é obrigado a conviver com o que não suporta.

Ás vezes achamos que o outro “se acha”. Mas isso pode soar como recalque.

Dizer que o que sobra é lixo. Parece um conteúdo um tanto estranho e mesquinho.

A pessoa sempre tem algo bom a dar e a acrescentar. Por pior que pareça ser.

É melhor sobrar do que faltar. Esse ditado sim, pode se encaixar melhor.

Que eu seja uma pessoa que sobra...

Quero sobre em mim amor para dar.
Paciência com o diferente.
Que sobre coisas boas porque coisas boas sobrando, nunca são demais!

A sobra boa sempre se aproveita e para a sobra ruim... ainda há proveito.
É por isso que a moda é a sustentabilidade.

Lixos podem virar adubos, podem ser aproveitados por pessoas criativas que sabem reinventar uma utilidade para o que parecia inútil.

Mais amor, menos julgamentos!

É disso que precisamos!