Onde está o erro?

Clima de carnaval por aqui. Fantasias arrumadas. Samba no pé. Enredo da escola de samba na cabeça.
Empolgada, com um frio na barriga e ansiosa. Preparando o coração para o “batuque” na hora da emoção de encarar uma escola de samba.
Pergunto: onde está o erro?
Alguns excessos de julgamento. Alguns puritanismos sem fundamento. Algumas críticas infundadas.
O que é errado no carnaval: a festa ou as pessoas?
Meus caros, aproveitem o carnaval, divirtam, pulem, dancem... Deixe a alegria das marchinhas, do samba, das fantasias te contagiar.
Isso é festejar.
O que não dá é para dizer que “é do mundo”, “que Deus condena”. Por que afinal: tem gente que todo final de semana apronta, enche a cara, dorme com todo mundo e beija mil e um? Tem dia para dizer que isso é pior do que o outro?
Tem gente que faz do carnaval um estrago, e tem gente que faz esse carnaval estragado o ano todo.
O fato é: quem sabe se divertir, sabe como é em qualquer época do ano!
Que venha o carnaval feliz...

Sonhos

Os sonhos são impulsos na nossa vida.

Eles existem. Dormem, acordam e andam juntos de nós.

Quem não tem um sonho?

Quem?

Não importa a idade.

Sonho por sonho e devagar vamos imaginando, idealizando a nossa vida.

Os sonhos são impulsos para que montemos uma estratégia.

A estratégia da nossa vida.

De tornar real aquilo que sonhamos.

Já pensou nisso? Em montar um plano para chegar a um objetivo?

Atingir sua meta de vida?

Alçar voo...

Descobri que posso rabiscar papéis, desenhar caminhos, determinar objetivos e descobrir como chegar ao meu destino.

E desde então minha vida virou um caderno de desenhos ilustrados.

E de realizações...

Algumas por rabiscos e projetos, outras pelo acaso da vida.

O que não dá é para ficar parada sonhando sem qualquer ação.

Mãos a obra! Hoje decidi realizar o sonho de viver e escolher o caminho que devo cruzar!

Vai dar certo? Não sei. Muitas vezes isso depende só do meu querer...

Sonhar, realizar... Haja rabiscos, haja sonhos, haja determinação!

Ás incertezas...

Algumas vezes trabalhamos e acreditamos no “certo”.

Temos medo de arriscar.

Trabalhamos com o “não”.

Não pedimos com medo da resposta negativa. Não arriscamos com medo de dar errado.

Não acreditamos em nós mesmos. Nas possibilidades que estão à frente do nosso próprio nariz.

Preferimos o certo ao incerto.

Porque o incerto é um “campo minado”, onde ainda nossos pés não pisaram, os nossos olhos não viram e nem sequer nos damos à chance de conhecer.

Arriscar parece coisa de quem ainda “não cresceu”.

Se está muito bom aqui, se a vida está tão confortável...hum para que mudar tudo?

Talvez porque muitas vezes parece que tudo está perfeito, mas se nos perguntarmos: estamos felizes? Se voltarmos à pergunta ao nosso eu: eu sou feliz? E respondê-la com toda sinceridade que ás vezes nos falta... Descobrimos que nem sempre estamos fazendo o que queremos, colhendo o que esperamos, simplesmente porque a muda da planta que estamos semeando é a errada...

As incertezas existem para nos trazer certa tormenta. Nos tira o sono. Perturba-nos.

E nos faz crescer.

Não é viver trocando o certo pelo incerto.  É ter coragem o suficiente para mudar o que não está bom.

Bom dia! Que venha até mim tudo o que espero! Amém!

A estabilidade confusa...

Na grande maioria dos sonhos, tudo o que queremos é que ele se realize e se torne estável.

Sonhamos com a tal estabilidade.

Seja estabilidade financeira, de relacionamento, de saúde.

O fato é que a estabilidade se inclui enrustidamente nos nossos sonhos.

E nos enganamos exatamente por isso.

Quando escolhemos uma profissão, pensamos na realização pessoal, no dinheiro que ganharemos e na estabilidade que teremos. Ás vezes não nessa ordem, ou ás vezes fazemos as escolhas sem analisar tudo isso.

Escolhemos nossos amigos, para que a amizade seja por toda uma vida. Cercada de sinceridade, de apoio, até mesmo de briguinhas bobas que faz com que tudo valha a pena.

Escolhemos nossos relacionamentos para que nos tragam segurança, que pode ser traduzida na vida estável que queremos.

Queremos um amor estável. E não estático. Confundimos estabilidade com a vida estática.

Amor que nos traga estabilidade mesmo quando o chão não existe. Estabilidade na forma de segurança.

“Estabilidade” nos traz a sensação de que não devemos mudar.

Não querer agir.

Conformismo com a zona de “conforto saudável”.

E descobrimos que nada é estável como queremos. Nada.

Nem a política, nem o nosso dinheiro, nem a saúde, nem as pessoas, nem mesmo nós.

E diante de todas as dúvidas que surgem para nos desestabilizar, crescemos.

Entendemos que as dúvidas existem para nos mostrar caminhos.

Caminhos que podem mudar o nosso eu, o nosso hoje e toda uma vida.

Estabilidade todo mundo quer, mas esquecemos de que tudo muda o tempo todo.

E que a estabilidade não pode se confundir com sermos estáticos.

Estabilidade é o par do discernimento, que nos ensina a nos tornar maduros diante das escolhas que nos trarão segurança.

Segurança... de que escolhemos o melhor!

Ser ou ter? Parecer ser?

Dia destes, vimos correr a notícia do Advogado que estava “mal vestido” no aeroporto e foi ridicularizado por uma professora que tirou fotos e postou no Facebook.

Vi de tudo sobre essa notícia.

Gente criticando a postura da professora, pronunciando se contra ela.

Batendo no peito e dizendo: “bem feito, agora ela vai ver”.

Só não vi ninguém dizendo: “poderia ser comigo”.

Quantas vezes você fez piadinhas com pessoas que viu na rua e nem sabe quem é?

Quantas vezes você riu de alguém?

Quantas vezes com seu pré-conceito julgou o outro?

Quantas vezes você postou no Facebook indiretas e coisas da vida alheia?

Não concordo com a atitude da professora.

Ela tem direito de pensar o que ela quiser. Entretanto, tomar cuidado com o que verbaliza, onde publica o que pensa, faz parte de quem tem zelo com sua própria reputação (parece até redundante).

E isso vale para ela, pra mim, para você.

Hoje foi ela que “tomou no nariz”.

E amanhã?

Troque o ter pelo ser. Verá que a pessoa vale muito mais pelo que é do que pelo que tem. (e não é poética essa afirmação).

E quando a desculpa não resolve?

Em um episódio lastimável de covardia. Eu pergunto: o que fazer com o pedido de desculpas?

O que fazer? Eu repito.

Estava ali um homem trabalhando, cumprindo o seu dever diário. Filmando um protesto sem ao menos dar sua opinião sobre o assunto. Estava ali, dotado de vida.

Vida que além de trabalhar, tinha esposa, filhos, amigos, respeito, dedicação, vontade de aproveitar cada instante. Vida que existia, vida que “vivia”. Vivia por amor.

E infelizmente a estupidez humana falou mais alto.

ESTUPIDEZ COVARDE. Que agride, mata, atinge pelas costas.

Gente que não sabe ao menos o significado do amor.

Gente que pensa que protesto é ser vândalo.

Gente que confunde uma luta social por baderna.

Desculpa? O que fazer com a desculpa?

Odiar não faz parte do coração de quem ama.

Mas o pedido de desculpa não devolve a vida, não apaga.

Não é de desculpa que o mundo precisa:

O mundo precisa:

É de amor.

É de família.

É de respeito.

É de menos desculpas e mais atitudes.

Deus olhe para nós! Proteja-nos de todo o mal e de todos aqueles que não sabem amar!

Facebook e Adolescer (até os adultos)

Dia destes estava assistindo um programa de TV, em que o entrevistado fazia comentários do Facebook.

Parei para pensar.

O entrevistado dizia que os adolescentes possuem em sua rede social, pessoas que realmente têm contato no seu dia-a-dia. Pessoas da escola, vizinhos, amigos, parentes.

Postam coisas porque realmente gostam ou acham engraçado.

Não ficam carentes porque ninguém curte suas postagens, fotos. O objetivo não é agradar as pessoas no Facebook, mas sim estar visível na rede. Não se importando muito com popularidade.

Enquanto que adultos, possuem pessoas no seu Facebook que muitas vezes não tem contato algum. “ah tive contato lá em 1900 e bolinha”. Mas e hoje? Realmente a rede social te ajuda a ter contato com pessoas?

Os adultos postam coisas por carência. Se ninguém curte, fica intrigado, preocupados se realmente as pessoas gostam da sua amizade.

Observem.

Será isso mesmo?

Estou preocupada. Talvez nós adultos estejamos mais adolescentes que os próprios adolescentes, na rede social.

Para pensar.



Dedicar-me ao meu eu

Correria, agitação. A vida segue. E não é agitação de badalação.

É agitação da vida. Agitação de quem acorda, trabalha, dorme, cuida de casa, de filhos, de marido. Agitação multifuncional que uma mulher moderna tem.

Moderna porque trabalha, não está presa apenas a uma pia cheia de louças para lavar. Mulher do século XXI.

Ando pensando: no meio dessa agitação toda: que horas dedico a mim?

Desde que tive meu segundo filho, meu tempo ficou ainda mais restrito.

Resolvi que esse ano irei dedicar um pouco de tempo ao meu eu.

Parece egoísmo, mas não é.

Afinal de contas, certas coisas me identificam.

E quando olho no espelho, penso: o que hoje eu sou?

Me perdi em tanta agitação, em tanta correria.

Comecei voltando a frequentar uma manicure.

Aos poucos lembrei como isso me faz bem.

Agora, penso em voltar a ler meus livros prediletos. Escutar música sem ser no carro.

Talvez pratique dança, esporte. E penso em algum hobby.

No meio de todas essas funções, não posso esquecer-me de uma essencial: a de viver!

E comecei estrelando no horário nobre! Quem me conhece sabe, não nasci para ser apagada.

Eu sou LUZ!

E TENHO DITO!