sábado, 2 de novembro de 2013

Viver enquanto puder. A morte...que demore...



No dia que lembramos as pessoas queridas que já se foram, bate aquela saudade. Aquela angústia, uma dor que só passa pela certeza de que um dia reencontraremos todos aqueles que partiram e amamos.

Sinto nesse dia uma saudade de tantos momentos vividos com estas pessoas. De outros momentos que vivi sozinha e gostaria que estivessem comigo.

A morte é a única certeza da vida. É onde finda nossa missão nesse mundo.

A vida é frágil. Só quem já sentiu que poderia ter partido e ainda continua aqui, quem já passou pelo quase e ainda vive... Entende a fragilidade que é viver. 

Se soubéssemos nossa hora de partir, será que continuaríamos fazendo as mesmas coisas?

Deixaríamos de sorrir a toa?

Quanta futilidade, quanta coisa boba, quantos momentos desperdiçados.

Tenho vontade de viver muitos anos. E espero que assim seja.

Porém tenho medo da morte. Não dessa morte que finda a vida. Tenho medo da morte em vida. Da morte dos sonhos, dos objetivos, da alegria. 

De me deixar morrer.

Quantos mortos vivos nesse mundo.

Quantos se foram com sede de viver.

Vida: frágil, doce, serena, amarga, dura.

Depende de mim.

E eu escolho viver de forma a sentir a vida suave e nos momentos necessários com fé e força. Ah a vida....é um presente!

Só por hoje, só por agora e em todos os momentos que virão, peço a Deus serenidade, discernimento, um coração puro e sorrisos para celebrar a vida enquanto eu puder. Que não me falte força para lutar pelos meus ideais. 


Viva a vida!

"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo!" (Chorão)

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