segunda-feira, 31 de março de 2014

Padronização...

Estava eu cá com meus botões. Pensando, refletindo e para variar perdendo algumas horas de sono. (Confesso vai, durmo pouco, talvez sofra de insônia, talvez meu organismo se recomponha dormindo pouco... Não vamos fugir do assunto).
Por que será que sofremos a necessidade de nos padronizar?
Querem nos inserir em um todo e não nos enxergam como partes.
Padronizam a moda, a beleza, as escolhas, a religião, os programas que devemos assistir, as músicas que devemos ouvir, os livros que devemos ler.
Mas vem cá, será que somos todos perfeitamente felizes e padronizados?
Quantas pessoas nós conhecemos e são altas, magras, ricas, comendo salada, lendo 50 Tons de Cinza, assistindo BBB, bem casada e viajando sempre para Miami?
Que padrão é esse!?!
Por que temos que ser o que nos estipulam?
E os meus gostos pessoais? E onde eu fico?
Por que isso?
Não quero também criar um esteriótipo de cultura. De um bom livro, de uma boa música, de uma boa viagem, do que é uma boa bebida (os vinhos secos), do que é beleza! Porque estaria cometendo o feito de padronizar-me. Não! Quero apenas ser feliz na minha diferença. No meu mundo inserido no mundo.
Sem ser alvo de apontamentos.
Quero ser brega ouvindo meu Rock anos 80, curtindo um ABBA e um THE Beatles. Ler livros que eu goste, não que estejam na lista dos mais vendidos.
Usar as roupas que me fazem bem.
Ter as medidas que me bastam, sejam suficientes ao meu esteriótipo.
Ser realista.
Me dar ao direito de dizer, olha não vejo isso, não escuto isso, não leio isso, sem parecer que toda minha crítica é recalque.
Não é recalque ter um gosto, que pra mim seja sinal de bom gosto, o que não quer dizer que o gosto do outro seja um mau gosto. Apenas, é um gosto diferente do meu.
É pedir demais isso?
É estranho demais pensar que a cultura americana não atrai alguém? Que eu não tenho vontade de ir a Miami virar sacoleira?
Não gente...não é!
Devo entrar nesse padrão e padronizar-me?
Não! Sou feliz fora desta caixinha.
Fora do padrão. Acredito que felicidade não é  perseguir o que o mundo quer e sim achar dentro do meu mundo, o que me preenche, o que me move, o meu ponto pessoal de equilíbrio.
Padrão? Não!
Não sou fora do padrão.
Eu sou de opinião.

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