Eu não costumo exigir muita coisa
nos meus relacionamentos. Aliás, não exijo nada.
Acredito que as pessoas que se
relacionam comigo são livres para agirem da forma que quiserem. Não fico
pedindo o que não podem dar. Amor, atenção, respeito, fidelidade são coisas que
fazem parte da relação, não se exige.
Mas de uma coisa eu não abro mão:
a lealdade.
A lealdade é o que faz permanecer
qualquer que seja o grau de relacionamento que temos.
Seja de amizade, amoroso,
familiar.
Lealdade exige que sejamos verdadeiros
em nossa forma plena de estar junto do outro sem máscaras, meias verdades e
meias mentiras (que não são nem uma coisa nem outra).
Não existe meia verdade ou meia
mentira, ou se é inteiro ou não se é.
Alguém já viu verdades em fatias?
Mentiras em pedaços? Não!
É preciso de um todo!
De ser um todo em tudo.
Quem é leal honra o
relacionamento que tem. É sincero,
verdadeiro, é intenso.
Os relacionamentos cada vez mais
estão baseados em omissões. Em mentiras. No “eu” e não no “outro”. Pensamos na
nossa felicidade individual, mais que no bem comum. Mas somos desleais. E não
somos felizes.
Somos desleais com os outros,
conosco mesmo.
A lealdade traz confiança. E
necessita de um grau de maturidade.
É estar disposto a ouvir o que
não se quer. Aberto a ouvir e a dizer. É não ter medo de ser o que se é. É não
se esconder em personagens. É um desafio.
E talvez mal interpretada e rara.
Lealdade volte para o mundo!
Volte para os relacionamentos.
É melhor uma pessoa leal a nossa
volta, do que uma multidão desleal.
Os desleais são os que nos derrubam
nas circunstâncias oportunas, quando poucos realmente “sobram ao nosso lado”.
Seja leal. Seja diferente. Seja
verdadeiro. Seja você o tempo todo!
Aprendamos com os cães que não abandonam seus donos em momento algum.
Que eu seja assim é o que peço
hoje... Amém!
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