segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ele partiu...

Ele se foi, sem que desse tempo de dizer adeus. Sem que houvesse um último abraço, um último beijo...
Sem que nos permitisse dizer um eu te amo e o fizesse sentir o amor que reinava e ainda reina aqui.
Se houvesse este abraço, talvez fosse dolorido demais.
Despedir de alguém nunca será fácil, nem quando isso parece “ser para sempre”.
Era um dia desses, comum, de sol, de festa, de alegria. Mas que terminou com seu último suspiro.
Sim ele partiu. Partiu como todas as pessoas boas, deixando saudades, dúvidas diante da brevidade que fora sua vida.
Os bons morrem cedo. Os bons partem. Por quê?
Durante tanto tempo essa pergunta me atormentara: por que ele? Por que o meu pai?
Seria Deus uma espécie de figura estranha, que fizera com que sua vida cessasse tão cedo?
Hoje sei que Deus não quis esta tragédia. E peço aqui perdão por todas as vezes que em minha pequenez o questionei.
Pudera o tempo voltar atrás e concertar esse atalho infeliz...
A vida é frágil. Descobri isso logo cedo.
Quisera eu poder contar com meu pai nos meus erros e acertos. Levar broncas e elogios.
Quisera ter meu pai para pegar meus filhos e dizer: “olhem meus netos são lindos”.
Quisera sua presença nos momentos de formaturas, casamento, aniversários e conquistas.
Quisera seu apoio em minhas derrotas.
Quisera e ainda o quero aqui.
O que a gente faz com esse abismo? Com esse buraco? Com essa lacuna?
O que a gente faz com a saudade?
Eu sinto sua falta.
Você partiu e tudo perdeu o brilho. E nada foi como era antes. E nem será.
Saudades. E um até. Porque nos reencontraremos na eternidade.
Te amo! E sei que mesmo não estando presente, está me acompanhando onde quer que esteja e que continua vivo diante das belas recordações de momentos vividos e dentro do meu coração.
“Nem o tempo apaga quem realmente viveu e fez da vida uma chance de amar.”

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