segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Síndrome do coitadismo

Eu sou uma pessoa que tem paciência. Poucas coisas me tiram realmente do sério.
Mas se tem uma coisa que me deixa realmente brava é a tal “síndrome do coitadismo”.
A pessoa faz as escolhas depois lamenta. Fica na lamúria: - por que Deus minha vida está assim? Por que Deus as coisas estão assim? O que eu fiz? Nossa sou vítima de tudo, das pessoas, do governo, da perseguição nazista, dos terroristas da Al-Qaeda...
Enfim gente que não consegue enxergar os reflexos de suas escolhas e atitudes.
Gente que reclama de tudo e não vê oportunidade em nada.
Gente que procura sempre o culpado, mas nunca uma saída.
Gente que diz que o outro está sempre errado e não consegue enxergar seu umbigo.
Poucas vezes somos realmente vítimas. Na grande maioria encontramos o que procuramos.
Ação e reação. Plantamos e colhemos.
Não podemos esperar rosas se plantamos ervas daninhas.
Não podemos colher as rosas sem alguns espinhos que já estão embutidos em seu caule.
Podemos é sacudir a poeira e perceber que nada acontece sem que tenhamos que agir.
Nada! Ficar esperando tudo melhorar e culpando tudo sem se autoanalisar é comodismo.
E coitadismo não traz felicidade. Traz pena. E pena não resolve problemas.
Tenho pena dos coitados, vítimas de tudo. Vão passar pela vida atuando um personagem, pintando uma paisagem, inseridos em coisas que não o tornam donos de si.
Os tornam vítimas do sistema.

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