Raramente, diante de alguma discordância, as pessoas procuram o diálogo.
O diálogo aberto, maduro e sincero é quase extinto. As pessoas não usam essa opção para resolver alguma dificuldade.
Na grande maioria das vezes, as pessoas se armam. E parecem procurar estratégias, se tornando calculistas. Pensam: ah a hora que eu ver tal pessoa ela vai ver só, vou falar isso, fazer aquilo, me aguarde.
E ai a maior defesa vira o ataque.
O problema pequeno vira grande. Simplesmente porque aquele único ponto de discordância se multiplica. Aparecem as acusações, a intolerância, a desavença, a ofensa, a mágoa.
Reconhecer o erro e pedir desculpas é um gesto de maturidade. Deveria ser proibido o orgulho, que muitas vezes causa cegueira diante do próximo, tampando toda visão do coração.
Nem sempre estamos certos. Nem sempre a razão está ao nosso favor. É mais fácil transferir a culpa e a responsabilidade para o outro. Acusar.
Ás vezes nos achamos jurados e colocamos pessoas nos bancos dos réus.
Esquecemos que a língua afiada, machuca e fere.
O veneno de uma língua pode ser letal nas relações.
Pensemos melhor.
A melhor defesa não é se armar, e sim amar!
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