quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Existo, logo sou visível

Hei! Você ai que não enxerga as pessoas.
Pare e olhe ao seu redor.
Quantos “bom dia” você poderia desejar, quantos sorrisos poderia espalhar, quanta gentileza poderia distribuir.
Esquece essa de que só precisa fazer se for ser retribuído. De que suas melhores atitudes devem ser para com aqueles que lhe darão retorno.
Pare de pensar no status, na conta bancária.
Pense no próximo.
Não trate os que você julga “menor, de outro nível” como invisível. Como um Zé Ninguém.
O mundo dá voltas.
É como aquela brincadeira da dança das cadeiras. Uma hora sentado, noutra, em pé.
Não há sensação pior do que o desprezo e se sentir um nada.
Para que causar isto nas pessoas?
Falar com pessoas pobres, com o faxineiro, com o zelador, com o porteiro, com aquele que recolhe o lixo, falar com pessoas, não arranca pedaço.
Pode ser que eles tenham muito a ensinar, a agregar.
As pessoas que parecem chiques podem muitas vezes esconder grandes podridões.
Não julgue as pessoas pelo que parecem ser, dê espaço para que elas demonstrem como realmente são.
Não se faça de cego.
Existo, logo sou visível!

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