quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A seletividade...

Pessoas têm mania de seletividade.
São seletivos naquilo que devem, querem ou podem ser.
Quer dizer a mania de seletividade abrange apenas no que querem ser seletivos.
Ás vezes as pessoas escutam coisas, selecionam em sua cabeça o que ouviram, e fazem uma ideia de algo que acham que foi dito, mas muitas vezes não foi dito.
Outras vezes selecionam apenas o que querem ouvir. Estão preparados para elogios, mas nunca para criticas. Estão preparados para se iludirem com mentiras, mas nunca para escutar verdades.
Ás vezes preferem ouvir o que é bom. E não o que é verdadeiro.
Outras vezes a seletividade é no falar. Falam o que querem. Mas não podem ouvir respostas.
Não querem ouvir. Desenvolver um diálogo. E muitas vezes as relações são feitas de monólogos. Do tipo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Seletividade muitas vezes mascarada. Cheias de mentiras. Não porque tudo é mentira. E sim pelo fato de selecionar o que se quer e não o que é preciso.
Que bom seria se a mania de seletividade abrangesse apenas o que devemos.
Deveríamos ser seletivos. Distinguir exatamente o joio do trigo. O ruim do bom. A inveja do bom conselho. A amizade do coleguismo.
Selecionar o que agrega. Apagar o que sobra. Não por opção de querer viver na mentira. Entender o que realmente é, do que é ilusão.
Isso é difícil. Remoemos palavras, guardamos mágoas por decepções. Nos culpamos sem ter culpa.
Outras vezes a seletividade deveria ser usada no que pode ser.
Pode ser que se dermos espaço para o que parece aos nossos olhos ser, descubramos que a nossa seletividade ás vezes é cega.
Não sejamos seletivos por aparência, mas por essência.
A seletividade:
Deve ser estudada,
Pode ser necessária,
Desejo que seja real...
Saibamos usar a mania de seletividade, para selecionar o que nos faz feliz...

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