terça-feira, 8 de outubro de 2013

Perdoar...

Será que existe mesmo alguém no mundo com uma facilidade tão grande de perdão?
Perdoar, deixar de lado todas as coisas ruins que alguém nos fez ou ainda faz, e olhar para a pessoa sem qualquer ressentimento, mágoa, tristeza ou uma pontinha de decepção. É algo que me parece tão difícil.
Não desejo o mal. Mas desejo distância.
Talvez algumas pessoas sejam melhores assim, distantes de nós.
Toda pessoa merece perdão? Todo mal merece perdão?
Acredito que sim. Perdoar é divino.
Porém para nós, humanos. Têm horas que o perdão é quase uma doação. Talvez por isso perdoar, venha de doar. Tenho certeza disso. Doar de si o melhor.
Perdoar é desejar ao outro o melhor que o céu pode mandar. Desejar uma vida leve. Alegria.
Eu não quero que quem me fez, faz ou ainda irá fazer qualquer coisa que me cause algum sofrimento, passe pela mesma dor. Mesma angústia.
Com o tempo aprendi que brigar com quem não tem uma visão “por menor”, nas entrelinhas, é perder tempo. E que as pessoas não mudam ou agem como eu quero ou desejo.
Conhecer o meu limite, até onde consigo ir. Entender que perdoar também é saber se retirar na hora certa. Ensinar ao outro até onde é permitido chegar.
Sofro por não conseguir depois de receber algo ruim de alguém, voltar a enxergar com bons olhos, sem medo de vir outra decepção.
Sempre achei que perdoar fosse esquecer, o problema deve estar ai: tenho boa memória.
Perdoar uma falta boba, é simples. Perdoar algo que mexe com o profundo do nosso ser, com o nosso sentimento, que nos entristece na alma...isso parece tão complicado.
Perdoar...
Doar...
Amar...
Dai-me um coração sereno Senhor, capaz de entender que o outro é falho tanto quanto eu!

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