segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Acostumar-se...

Um dos grandes inimigos dos relacionamentos, da humanidade, da sociedade e até mesmo para si próprio é acostumar-se.
Acostumamos com as coisas e nem nos damos conta do quanto pode ser maléfico.
Estamos tão acostumados em assistir um noticiário com acontecimentos ruins, que algumas coisas nem nos chocam mais.
Acostumamos-nos a ter sempre desculpas ao invés de mudanças.
Estamos acostumados a acreditar no mau comportamento das pessoas, que quando recebemos algo de bom ás vezes ficamos com o pé atrás.
Acostumamos com tudo e caímos na rotina.
E ás vezes a rotina vira nossa inimiga ao invés de aliada.
Esquecemos de inovar, de criar, de aprender, de observar.
É onde alguns relacionamentos acabam e as pessoas não se dão conta.
Por isso uma sociedade não muda.
Aceitamos qualquer coisa.
Estamos acostumados até mesmo a não sermos nós.
Ensinam-nos a fingir e ás vezes até o fingimento vira hábito.
Fingimos aceitar tudo e de fato aceitamos mesmo.
Acostumar-se é criar o hábito de fazer algo.
Costumar-se é ter o hábito.
Ao invés de criarmos o hábito de acostumar-se com as coisas ruins, devíamos ter por hábito o amor, a paz, o carinho, a solidariedade, as surpresas, as inovações.
Costumemo-nos com que é bom. E que deixemos de nos acostumar com o ruim.
Que nossos olhos enxerguem nas entrelinhas.
Comecemos uma semana observando, analisando e mudando tudo aquilo que estamos acostumados e nem percebemos.
A cada novo dia, uma nova surpresa, uma nova expectativa!



Comentários
1 Comentários

Um comentário:

  1. "Eu nasci assim
    eu cresci assim
    e sou mesmo sim
    Vou ser sempre assim
    Gabriela"

    Mudança, tanto de ambiente quanto de ser, envolve aprender coisas novas, ver sob novos olhares, enfrentar problemas e inédito, e, muitas vezes, pedir desculpas.

    É ter que responder perguntas desagradáveis, perguntar o que é óbvio só para os outros, e ter que explicar porque você está mudando para pessoas céticas que não querem mudar.

    Mas a mudança, no fundo, raramente é mudança. Você não troca, você cresce. Quando você muda, você não esquece, você não desaprende. Pelo contrário, você, que só sabia viver de um jeito, pode aprender a viver de dois, de três, de quatro jeitos.

    Você pode aprender a viver pobre, e a viver rico. Pode aprender a viver com pouco tempo livre, e com muito tempo livre. Sozinho, ou acompanhado. Com horário, ou com flexibilidade.

    E no fundo, depois que você muda, você transcende os problemas. Transcende as dificuldades, e transcende a vida. O complicado se torna óbvio, e o desafio se torna aventura.

    "Se duas pessoas se encontram na rua e trocam um pão, cada uma voltará para casa com um pão, mas se duas pessoas se encontram na rua e trocam uma ideia, cada uma delas terá duas ideias” -Provérbio Chinês

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